Dysvagando |
quarta-feira, dezembro 20, 2006
A ciência nos diz que o corpo humano produz uma série de substâncias responsáveis por inúmeras sensações. A endorfina dos exercícios, a adrenalina das fortes emoções. Viver intensamente no entanto tem seu preço.
Altas doses de substâncias produzidas pelo corpo podem ser maléficas, ansiedade demais, a correria de fazer tudo de última hora, o frio na barriga de novas e velhas paixões. Não faz sentido buscar entender, palavras e teorias são apenas uma maneira até certo ponto estúpida de tentar resumir a realidade. Mais ou menos como tirar uma foto ou gravar um vídeo para "preservar o momento" ao invés de simplesmente viver a vida, sentir o que se passa e seguir. A mobilidade é condição sine qua non para a vida. O círculo de nascer, crescer, multiplicar-se e morrer ocorre sem parar, na existência e com sentimentos. sexta-feira, dezembro 08, 2006
Músicas podem ter qualquer significado que se queira. Ainda mais quando são pano de fundo para o trabalho diante do computador.
Uma manhã com cafeína que na verdade era mais uma manhã sem Catarina. No caso a música é "Another Morning" do American Music Club. Fala de Kathleen e a falta que ela faz ao se acordar sozinho. Não adianta sofrer e fazer da dor uma bandeira. Do "poderia ter sido" um hino. Sempre seguimos, sós. Lutou-se tanto pelo indivíduo, pelo individualismo... Agora...
Zigmunt Bauman - "Em busca da Política" Já que amigo não é mais aquele que morre ao seu lado ou em seu nome numa batalha, que sejam aqueles que nos cercam, nos ouvem. Ainda que os perigos, dúvidas e instabilidades sejam muitas e vindas de todos os lados, resta-nos o amparo difuso de poucos e bons amigos. sábado, outubro 21, 2006
É cedo, ouços os pássaros. Acordaram e agora canta, conversam, não se pode ter certeza. Falam uma língua que não é nossa e que ouço todas as manhãs e às vezes, cada dia mais cedo. O que fazem antes do sol nascer esses seres estranhos que nos mostram a liberdade com seus vôos...
Temos apenas nossas máquinas e isso pode ser muito, mas na verdade é tão pouco que precisamos para sermos livres, em verdade precisamos de cada vez menos para adquirirmos o que realmente importa. Queria saber o que dizem ainda que não seja possível cantar o que cantam. segunda-feira, abril 17, 2006sexta-feira, março 10, 2006 |