Dysvagando |
domingo, agosto 11, 2002
Um pouco de Radialismo
A Empresa Fluminense de Comunicação Ltda. registrou diversos endereços mas nenhum deles está funcionando. Enquanto isso, o recurso paralelo da página não oficial é extremamente útil com diversos textos, fotos dos bons tempos e dos novos. Já que agora "A Maldita" não está mais fora do ar, ou no 540 AM e sim de volta aos 94.9 FM no Rio de Janeiro. Difícil é acostumar-se e acreditar que o dial não irá nos desiludir com algum "tutz poperô" de baladas pop de baixa qualidade e totalmente descartáveis. Os aparelhos digitais tem essa desvantagem, indicam o tempo todo onde você está, o que você ouve, sem que o locutor tenha de dizer sua posição. Num site em defesa da "Amplitude Modulada" está escrito um pouco da história da volta da Maldita. Primeiro foram as denúncias contra Legião da Boa Vontade (LBV). Que havia trocado de emissora com um deputado ligado à Igreja Universal do Reino de Deus (que comprou) em 1992 a JB AM e nos últimos anos a Flu AM havia servido aos interesses do "bispo" Edir Macedo. O presidente do Grupo Fluminense, Alexandre Torres juntamente com o seu gerente de rádio Cristovam Neumann (também diretor da Spotlight Records), chamaram para a empreitada de trazer de volta a verdadeira rádio rock carioca Daniel Kraichete e o DJ José Roberto Mahr, que desativou o programa que apresentava na Jovem Rio FM, "Clubtronic", para participar da nova "Maldita", já trabalhando no ressurgimento do programa que consagrou Mahr, o 'Novas Tendências". Em uma entrevista ao FiberOnline José Roberto Mahr o produtor da nova Rádio Fluminense fala sobre seu passado, muito pouco de futuro e seu presente. Em relação ao presente, além de produtor também é Dj que toca Trance e Indie-Rock. É ele também que define todos os vídeos que serão transmitidos nos vôos nacionais e internacionais da Varig. (...) Fiber Online: Psytrance hoje.... e amanhã ? José Roberto: ... no momento é psytrance, amanhã ainda não sei... (...) Sem dúvida o projeto de uma rádio FM segmentada no público alternativo e fã de rock tem grandes possibilidades de sucesso, no entanto como quem escreve em "A Vez do Brasix" definitivamente concluiu não foi com a associação à 89 FM de São Paulo à Rádio Cidade carioca que se alcançou uma rádio roqueira na cidade maravilhosa. Mas será que o futuro do rock é continuar sendo rock? Será que o futuro da música é ser "trance" e o futuro das rádios serem populares ao máximo? Um pouco mais de rádio em "Planeta Rádio." Ps.: Basta para uma rádio ser péssima ter um "quiz". Não gosto de perder meu tempo com as estratégias de Costumer Relation Management ou sei lá o que é CRM ao certo. É através dos ouvintes que telefonam e se importam com o que a rádio pensa que se mede a repercusão do meio de comunicação, mas não é necessário fazer os outros ouvintes pagarem por isso. Ganhe uma camiseta, um cd ou um carro responde diretamente para o pessoal da rádio e não no ar seria menos chato.
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