Dysvagando |
segunda-feira, agosto 19, 2002
Sobre tráfico de drogas
Sylvio Guedes editor chefe do Jornal de Brasília convoca quem durante anos comprou drogas a vir a público e dizer "Eu ajudei a destruir o Rio". Mas acima disso, é preciso ir a fundo para ver de quem são os interesses na manutenção do tráfico nos guetos. Quem vende as armas para os traficantes? As próprias forças da lei. Para onde vai o dinheiro sujo da venda de drogas? Para bancos em paraísos fiscais, para a indústria armamentista mundial, e não para os paises que tem a "matéria prima". Uma excelente matéria desta semana na Revista CartaCapital trata mais a fundo o tema por esse aspecto. O mundo é cheio de vícios, viciados e transgressores em geral. Lidar com eles é papel de toda a sociedade. Guedes diz: (...) A cocaína (...) entrou pela porta da frente. Pela classe média, pelas festinhas de embalo da Zona Sul, pelas danceterias, pelos barzinhos de Ipanema e Leblon. Invadiu e se instalou nas redações de jornais e nas emissoras de TV, sob o silêncio comprometedor de suas chefias e diretorias. Quanto mais glamuroso o ambiente, quanto mais supostamente intelectualizado o grupo, mais você podia encontrar gente cheirando carreiras e carreiras do pó branco. " (...)
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