Dysvagando |
terça-feira, agosto 27, 2002
Não posso evitar. Ou sobre a emoção dos outros.
![]() Mas estejamos sóbrios ou bebâdos, estamos sempre presos ao mundo, imersos no meio. Absortos ou absorvendo. Por vezes, tristezas nos trazem lágrimas, noutras é a felicidade que emociona. Pouco importa, fica muito mais o escrito, do que o não dito. E acima de tudo, ficam os versos, tristes, rimados, ou apenas palavras soltas. Clarah diz que: "E agora choveu, eu chovi, chorei tudo que não tinha chorado, tudo voltou a me tocar, passou a anestesia do gelo que me queimava por dentro e por fora e por todos os lados. Eu sou a florzinha azul que morria sozinha e agora sorri, gotas de orvalho rolando nas pétalas, nos meus olhos, minhas raízes bebendo da minha essência." Não choro, simplesmente. Sinto falta disso, mas o choro num homem é algo tão ligado à infância que com o passar dos anos, isso morre. Sem cicatrizes, apenas lembranças. Criam-se outros caminhos e o que fluia através de lágrimas, aos poucos, flui por caminhos outros. Ou simplesmente fica preso, cada um escolhe seu caminho. Não sei de que servem rosas da Betty Boop oferecidas à qualquer mulher. Mas com certeza a personagem é até hoje inspiração para jovens e velhas lolitas até hoje. - No Antville, a mesma coisa, só que numa ferramenta mais completa.
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