Dysvagando |
segunda-feira, julho 29, 2002
O Passado, cumplicidade e solidão
Refiz memórias através de escritos antigos. Talvez seja esse o maior prazer de escrever, sentir de novo aquilo que passou, além disso, fazer do leitor cúmplice. Maior solidão não há, do que cercar-se de informações, estímulos e até de pessoas, e ainda assim, sentir-se vazio, sem tocar em nada. Para não deixar vazios, surgem os erros, excessos, ansiedades e desesperos. Sem o sangue chinês de Buda, resta o fervor do sangue mouro, espanhol, português, índio, negro e algum outro por vezes esquecido de fora. Longe do oriente e sua vida zen, resta-nos o caos de uma cidade e um mundo em conflito. De certa forma, estamos todos, minimamente, unidos...
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