Dysvagando



terça-feira, junho 11, 2002


Talvez num circulo voluptuoso, de informações, vivências, fatos e passagens, possa encontrar algo. Até lá, aos anos que me resta, vivo. Aos que me restaram, cicatrizo. Pois sinto o tempo passar e com ele, minha pele, tudo no meu corpo e tudo no que sou, cicatrize-se. Somente para novamente, ferir-se. Deixando marcas, profundas. Ou talvez rasas, impercetiveis e por vezes, simplesmente, inverossímeis.

Não há maior verossimilhança do que fatos, chapados, grudados ao rosto. Tapas na cara. Melhores sendo, os tapas que não houveram, substituidos por mãos de seda, delicadas, femininas, percorrendo o rosto, reconfortando um corpo, uma mente.