Dysvagando



quarta-feira, maio 29, 2002


Chegar sozinho, garagem morna, hall escuro. Na cozinha, luz distante, vinda da copa. Vida que se alimenta de pizza, vento e trabalho. Pitadas de Jesus Cristo, sigo. Dilato as pupilas para reconhecer o que me é familiar. Faltam apenas as pessoas, luzes. O sono chamou a todos e resta-me buscar a companhia da tela do computador e suas mensagens piscantes. Conversas mudas, textos verborragia. Um cheque solto, um sono travado.

Acho melhor ir dormir, ir-me embora para Pasárgada. Lá posso não ser amigo do rei, mas pelo menos sonho com amantes, belas princesas. Amores de hoje, de amanhã, misturados sempre ao que não se apaga de ontem.

>>>> De uma editora como essa, até que o livro ("um guia completo e muito bem-humorado sobre o complicado relacionamento esposa - marido - amante.").

Vender pela capa a felicidade e/ou paz de espírito parece ser o objetivo comercial único de diversas editoras. Propagando por estantes as mais extensas, que tudo se aprende, sozinho, através de páginas de livros.

- Trecho entre aspas tirado daqui.