Dysvagando



quarta-feira, março 13, 2002


Não direi o nome, pois desconheço. Não são necessárias lágrimas por aquilo que em breve mergulhará no esquecimento. Mas só se esqueçe aquilo que se enterra sem esforço, sem cobrir porcamente com ilusões que tentam driblar a memória.

Pode ser o cheiro que numa brisa retorna, pode ser um olhar, ou os olhos confusos que não distiguem bem umas das outras. Apagam-se os vestígios com o toque de novas dermes, na ponta dos dedos onde parecem sempre surgir lembranças antigas, é lá que com memórias novas, não ilusões do que era o passado, se esquece tudo, aos pés de uma nova amada, nada mais precisa ser lembrado, apenas se tocar aquilo que se confronta com os olhos.