Dysvagando |
segunda-feira, fevereiro 25, 2002
A essa hora, só penso em dormir. Quero o cheiro macio da roupa de cama lavada, o mais perto que chego dos braços carinhosos dos amores que terei. Dos que já tive já se esvairam as memórias, tênues lembranças de amores eternos com tão pouco longevidade.
Saudosidade de tempos passados, só constrõe anseios para o futuro, de novo eterno, que em pouco tempo se esvai e morre, ou dura para sempre e se acaba junto com a vida daqueles que tiveram enquanto vivos a melhor das doces ilusões. Em meio a devaneios líricos me satisfaço com a pequenez da minha felicidade, lavo o corpo, reconforto-me no frio seco do ar condicionado e nos braços inanimados dos travesseiros e cobertas que me cercam.
Comments:
Postar um comentário
|