Dysvagando



domingo, janeiro 27, 2002


Há uma certa violência cerceando as liberdades de cada um de nós. Um mundo livre e cada dia, mais câmeras dizem-me que sou visto, meus passos marcados. Protegidos contra o óbvio o inimigo visível que se distingue dos demais pela aparência, ou talvez protegidos pelo medo que tenta se impor àqueles que pretendem praticar um ilícito.

Mas o medo da punição quando passa a ser tão restrito a àreas com um segurança noturno, ou infestada de câmeras, apenas cria nos cidadãos comuns um medo real, uma busca por refúgio atrás de paredes, de portas. Quando suficiente deveria ser uma portinhola e janelas de vidro. Tudo selado, para que não saisse de dentro a ar refrigerado pelo condicionador.