Dysvagando



domingo, dezembro 30, 2001


Tudo de perto, tem um som. Vibra quando me aproximo. O relógio de rua, um barulho forte que só se ouve no silêncio das noites e bem de perto. A publicidade, se movendo de cima para baixo, num ritmo semi-constante enquanto o inconstante ônibus não vem. A espera apura os ouvidos, que capturam tudo que agressivamente passa pela noite. Raiado o dia, ouço a fonte do vazamento, jorrando, poucos carros e domingo. Resta esperar.