Dysvagando |
domingo, dezembro 02, 2001
A revolução de hoje em dia. Talvez ela simplesmente não exista, ou pior do que isso, talvez sejam incompetentes demais os jovens de hoje para revolucionar o que quer que seja. Falta-nos a repressão, o estar submetido a regras injustas que nos impulsionam a lutar verdadeiramente por algo que se acredite.
Parece só haver uma luta, a luta do senso comum contra a globalização e a "cartilha do FMI", aquela que "nos enfia uma pacote de maldades goela a baixo". Não se pode lutar sem bandeiras, ou pegar bandeiras usadas mas se não se sabe fazer bandeiras, melhor não lutar e se preocupar em tece-las. A multiplicidade de opções pareceu ter produzido apenas a desorientação. Impelidos a juventude, a felicidade e a tentar mudar o mundo, mas sem saber o que resta a ser feito. Ou talvez hajam coisas demais a serem feitas, um país e um mundo que se crê pronto, mas que é incompleto e que tende a se destruir. Por hoje, resta o por hoje, um por hoje que leve em conta o amanhã. E os anos por vir, sejam os anos que todos iremos viver ou os anos mais "pessoais" que cabem apenas nos planos individuais.
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