Dysvagando |
quinta-feira, dezembro 20, 2001
Acho que foi ontem, dormi. Sempre durmo, sonhei como nunca me lembro. Ressenti antigas dores, sentimentos. Dormi enfim, acordei, pensei, em um dia sem tempo para parar e pensar. Fugi uma vez, não achei-me em meio a doce fritura, lanche pesado na mente turva.
Não pude correr, não tinha destino certo, ou momento de portas abertas. Corri, fui-me e nem vi, comprimiu-me o peito a dor do não ter feito, do não saber fazer. E como sempre, resta o tempo, já faz tanto. Quero novos.
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