Dysvagando |
terça-feira, novembro 20, 2001
Ainda existem lugares "mágicos" que me fazem lembrar velhos amores e sentir falta dos novos que nem sempre vem quando mais os queremos. Mas como todas as noites só me resta fechar os olhos e dormir sem companhia, durmo. Nessas horas é bom agradecer por não morar sozinho e ter uma imensa cama de casal. Não há travesseiros que ocupem de forma adequadada o espaço de uma outra pessoa na cama de casal, nem os cobertores mais pesados e a roupa de cama mais cheirosa mata a saudade dos abraços e de simplesmente estar deitado, dormindo, ao lado da mulher amada com todos os seus cheiros, texturas e a ternura que só a mulher que se ama parece ter.
Tendo ido a amada embora, ou se ainda não veio, resta apenas dormir, sonhar, fechar os olhos e soltar o sono. Aproveitar a solidão para valorizar ainda mais a companhia de quem importa, e saber ver quem se importa. Não existe nada pior do que fazer de falsos amores recheios, para o vazio que é dormir - ou estar - sozinho...
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