Dysvagando |
terça-feira, outubro 16, 2001
Sting já cantou que odiava dize-lo, mas provavelmente era ele. Ou algo assim. Isso pode ter vários sentidos, inúmeros. Agora no momento, tem um sentido reverso para mim. Odeio ver, mas não tem nada a ver comigo. Tentei, fiz, declamei, ouvi cuidei, mas não tem nada a ver comigo, não sou eu.
Cada qual tem seus problemas, conflitos, interesses, anseios, preocupações. Os meus pensei serem comuns, mas parece-me que o medo tomou conta, e odeio dize-lo, mas provavelmente independe de mim. Tenho só a agradecer, pois em uma semana fui contagiado por uma felicidade que não se extinguiu, e que tem tudo para se perdurar. Não me sinto incapaz, impotente diante dos fatos, mas ao contrário, com os brios altos e confiante no "poder" que tenho em mim mesmo. Ressinto apenas que a minha felicidade não tem sido devidamente capatada, e que uma insegurança, ou algo que o valha, tem dominado uma situação que acreditei ser duradoura. Em tão pouco tempo jamais teria feito tanto, sem sentir-me mentindo para mim mesmo e para o mundo ao meu redor, e ser sincero a si mesmo em determinados assuntos se não é doloroso, é ao menos extremamente difícil.
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