De algum lugar uma certa ansiedade brotou e agora me consome. Não até o fim, só um pouco. Uma leve dose de palpitação que brota do estômago e nunca chega a fugir pela boca. Queria livrar-me dela, salvar logo o mundo, alcançar essa tal de felicidade.
Talvez seja a solidão, talvez seja a pressa de fazer tudo em muito tempo, talvez a vontade de fazer nada todo o tempo. Vá saber. Não quero fugir, não quero ver lá fora a solução para o mundo. Sei que há algo por dentro que me corrói aos poucos e me corroerá até o final dos dias. Até que me torne muitos sou apenas uma forma em eterna e errática mutação.
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